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O QUE FAZER COM DORES NAS COSTAS?

A dor lombar é um dos problemas que mais causam, no ser humano, anos de vida perdidos e anos de vida com incapacidade.

A fim de melhor entender este problema, o Institute for Healt Metrics and Evaluation, um centro de pesquisa em saúde da Universidade de Washington, verificou que nos últimos 20 anos estas características aumentaram cerca de 40%. Segundo este mesmo instituto, no Brasil o número é ainda mais alarmante, com aumento de 60% nos casos, ficando na terceira posição no ranking mundial perdendo apenas para violência interpessoal e doença isquêmica cardíaca.Desta forma, é sem dúvida nenhuma uma preocupação crescente de saúde pública.

Sabe-se que mais de 85% destes pacientes possuem dor lombar não específica, desta forma, a grande maioria da população não possui diagnóstico exato. A tão conhecida “hérnia de disco”, que é considerada uma doença específica, acomete apenas 4% dos pacientes. As mais importantes diretrizes de ações mundiais para o tratamento dos problemas da coluna vertebral definem que, após uma avaliação criteriosa, deve-se direcionar o tratamento de duas formas: ação cirúrgica ou conservadora. No entanto, sabe-se que mais de 90% das disfunções da coluna vertebral devem seguir como prioridade de tratamento a ação conservadora.Muitas pessoas têm episódios autolimitantes de dor aguda lombar e não procuram assistência de um profissional da saúde. Por incrível que pareça estes pacientes melhoram naturalmente. No entanto, um terço deles relatam dores recidivantes em até um ano após a primeira crise, sendo que um em cada cinco relata limitação substancial nas atividades diárias.

Pesquisadores do mundo inteiro se esforçam em melhor compreender aspectos relacionados com este problema e perceberam que caso o paciente tenha atenção especifica em seu primeiro episódio de desconforto lombar, sua história de saúde poderia ser outra.

A tão conhecida “hérnia de disco”, é considerada uma doença específica, mas acomete apenas 4% dos pacientes. Essa e outras doenças específicas, necessitam de uma cuidadosa avaliação clínica. Mas 85% dos pacientes, possuem dor não específica, por isso em uma primeira abordagem, simples orientações podem mudar o futuro do paciente, com melhora do prognóstico do caso.

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