top of page

O resultado da Ressonância Nuclear Magnética é o diferencial para o Fisioterapeuta traçar condutas n


Na grande maioria das vezes o paciente chega na avaliação Fisioterapêutica portando uma sacola repleta de imagens detalhadas da coluna. Em muitas vezes também estes pacientes ficam ansiosos em mostrar tais laudos dos exames para o Fisioterapeuta.

Mas será que este exame é o diferencial para as ações que o Fisioterapeuta deverá fazer? Talvez não! Fiquem tranquilos pois diretrizes mundiais demonstram que a conduta do Fisioterapeuta deverá ser traçada diante de uma investigação clínica realizada por este profissional, o qual deverá seguir as mais atuais evidências científicas para a avaliação de um paciente, por meio de questionamentos e uma completa avaliação funcional.

Para ser mais preciso, pesquisas têm demonstrado que é recomendado o pedido de uma ressonância magnética apenas em histórias de traumas, no risco de câncer, de infecção e em pacientes com deficiência neurológica progressiva. O fato da existência de dor, por mais preocupante que possa ser para o paciente, não é indicativo de um pedido de exame de imagem da coluna. Sim, na maioria dos casos de dor lombar é recomendado a diminuição de pedidos de ressonância nuclear magnética, visto que não irá mudar o desfecho de ação para o tratamento do paciente.

Para se ter uma melhor ideia sobre isto, nos Estados Unidos, por exemplo, os custos diretos com exames de ressonância para dor lombar representam cerca de 7%, o que equivale a 6 bilhões de dólares anuais de gastos desnecessários.

Hoje sabemos que tais exames, em vez de ajudar o paciente, têm feito o inverso. A preocupação com a leitura do laudo tem gerado mais medo no paciente e o quadro pode até piorar.

Desta forma, procure por profissionais capacitados para lhe ajudar e lhe tranquilizar. Procure o Grupo Equality!

Fontes:

-Chou R, Qaseem A, Owens DK, Shekelle P; Clinical Guidelines Committee of the American College of Physicians. Diagnostic imaging for low back pain: advice for high-value health care from the American College of Physicians. Ann Intern Med. 2011 Feb 1;154(3):181-9.

-Webster BS, Choi Y, Bauer AZ, Cifuentes M, Pransky G. The cascade of medical services and associated longitudinal costs due to nonadherent magnetic resonance imaging for low back pain. Spine (Phila Pa 1976). 2014 Aug 1;39(17):1433-

-Dagenais S, Caro J, Haldeman S. A systematic review of low back pain cost of illness studies in the United States and internationally. Spine J. 2008 Jan-Feb;8(1):8-20. doi: 10.1016/j.spinee.2007.10.005.

-Jenkins HJ, Hancock MJ, French SD, Maher CG, Engel RM, Magnussen JS. Effectiveness of interventions designed to reduce the use of imaging for low-back pain: a systematic review. CMAJ. 2015 Apr 7;187(6):401-8.

-Global Burden of Disease Study 2013 Collaborators. Global, regional, and national incidence, prevalence, and years lived with disability for 301 acute and chronic diseases and injuries in 188 countries, 1990-2013: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2013. Lancet. 2015 Aug 22;386(9995):743-800. Epub 2015 Jun 7. Review

-Mannion AF, Brox JI, Fairbank JC. Consensus at last! Long-term results of all randomized controlled trials show that fusion is no better than non-operative care in improving pain and disability in chronic low back pain. Spine J. 2016 May;16(5):588-90. doi: 10.1016/j.spinee.2015.12.001.

Fritz JM, Childs JD, Wainner RS, Flynn TW. Primary care referral of patients with low back pain to physical therapy: impact on future health care utilization and costs. Spine -(Phila Pa 1976). 2012 Dec 1;37(25):2114-21.

Leia mais
bottom of page